Um dos pilares do Instituto Gremar desde sua fundação, há 16 anos, é a gestão da fauna – o que inclui o resgate, a reabilitação e a soltura de animais marinhos vitimados. Desde agosto de 2015, este trabalho é executado por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

O projeto, portanto, prestes a completar cinco anos, foi desenvolvido para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

Seu objetivo é avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.

A ação é realizada diariamente desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividida em 15 trechos. O Gremar monitora o Trecho 9, que abrange as praias de quatro municípios: Bertioga, Guarujá, Santos e São Vicente, no litoral paulista.

Até hoje, no trecho 9, 5.111 animais – entre vivos e mortos – foram resgatados em ações do projeto. Paralelamente, por meio de 240 atividades de educação ambiental, cerca de 11 mil pessoas foram contempladas com conteúdo voltado para a conscientização quanto à preservação de nossa biodiversidade e recursos naturais.

A responsabilidade é de todos 

Todas as atividades do Instituto Gremar hoje são realizadas em uma base ampla e moderna que resultou do PMP-BS, o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, no Guarujá (SP), nas imediações da Praia do Tombo.

O local permite que a equipe de veterinários, biólogos e voluntários atenda com qualidade e agilidade os animais encontrados durante o monitoramento ou os resgatados por meio de acionamento de munícipes e parceiros, como a Polícia Ambiental.