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Meio Ambiente X Mídia: o jornalismo ambiental na Baixada Santista – EcoVozes
Reportagem

Meio Ambiente X Mídia: o jornalismo ambiental na Baixada Santista

Para jornalistas os veículos da região precisam dar mais espaço para essa demanda

A Baixada Santista possui uma grande área de preservação ambiental, ainda sustenta um dos maiores polos industriais do país e o maior Porto da América Latina. Essa dicotomia entre preservação ambiental e crescimento econômico está presente também nas redações da imprensa local.

Os jornalistas Vanessa Pimentel, Marcela Ferreira, Márcio Ribeiro e Dal Marcondes relatam a dificuldade de espaço para reportagens sobre meio ambiente na região, mas se mostram otimistas com o futuro. Afinal, sustentabilidade, crescimento econômico aliado a qualidade ambiental e de vida das comunidades é o lema recorrente no mundo do século XXI, tanto nas empresas como nos movimentos ecológicos espelhados pelo Brasil.

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Perseverança na cobertura ambiental

[su_expand more_text=”LEIA MAIS” less_text=”Fechar” height=”50″ link_color=”#2a732f” link_align=”right” more_icon=”+” less_icon=”-“]“Quando o repórter quer, ele tem que bater o pé e falar que a pauta é legal de fazer!”, exclama Vanessa Pimentel, repórter do Diário do Litoral, tradicional jornal da Baixada Santista.

Pode ser óbvio que isso aconteça em alguns veículos, porém quando se trata de pautas ambientais, as questões são ainda mais complicadas. Foi isso que Vanessa, repórter do DL há 6 anos, quis dizer com “bater o pé”.

Jornalista Meio Ambiente - Vanessa Pimentel
Vanessa quando entrou no DL emplacou inúmeras pautas ecológicas | Créditos: Arquivo Pessoal/Vanessa Pimentel

A jornalista carrega uma bagagem sobre meio ambiente desde a faculdade, mas revela que demorou um certo tempo para emplacar reportagens sobre ecologia no jornal em que trabalha.

Vanessa é repórter de geral, no entanto, como não tem uma editoria específica de meio ambiente, procura publicar todo mês uma boa reportagem sobre o assunto. Nem sempre é possível fazer algo mais profundo, porém a jornalista busca por pautas pouco exploradas nos meios de comunicação da Baixada Santista.

Desejo de contar histórias 

Falar sobre a comunidade de pescadores artesanais que usam pequenos barcos no mangue de Cubatão, matérias sobre os rios da região, preparar um roteiro de ecoturismo e muito mais ideias já passaram pela cabeça de Vanessa. Entretanto, segundo a jornalista, existem pautas que simplesmente ‘não rolam’ de ser produzidas, pelos custos, tempo e por outros fatores.

Mesmo temas que renderiam séries de reportagem acabam viram publicações pequenas. “É assim, as pautas ambientais são muito profundas, só que quando trabalhamos num jornal factual, não temos tempo e nem espaço”.

O meio ambiente versus a publicidade

Além das dificuldades cotidianas, a maré nos veículos de comunicação fica extremamente remexida quando os assuntos envolvem as questões publicitárias. É só dar uma olhada no contexto brasileiro. Os jornais e revistas movimentam mais de 8 milhões de reais com publicidade, conforme mostra uma pesquisa realizada em 2016 pela  Kantar Ibope Media.

Com isso, a temática ambiental, principalmente na Baixada Santista, tem uma cobertura envolta por dificuldades. Pela região, há inúmeros casos ambientais que estão diretamente ligados às grandes empresas que, por vezes, anunciam nesses jornais de circulação diária, causando uma pressão na produção de matérias que as envolvem. O que ocasiona todo aquele clichê sobre as amarras de um jornal com seu anunciante.

“Não é uma coisa descarada, do tipo ‘eu nunca posso falar sobre tal coisa porque empresa tal anuncia com um jornal’. Talvez, você fique restrito mesmo que tenha todas as provas, vão analisar se vale a pena soltar aquilo no jornal, porque aquela empresa em si patrocina ou ajuda financeiramente. Não é algo de todo mal, isso acontece”, expõe a jornalista.

Caminho do Lixo: a série que mexeu com o coração da repórter

Entre uma pauta e outra, o projeto que tomou conta do coração de Vanessa foi a série Caminho do Lixo,  que reunia inúmeras reportagens sobre as questões que envolvem gestão de resíduos na Baixada. Por ter sido a primeira série relacionada a paixão da jornalista, a proteção ambiental, ela guarda um carinho especial por ter conseguido alertar para um problema crescente nas cidades da região.

Vanessa conta que a série do lixo rendeu frutos para um debate mais acalorado e elogios. A série deixou evidente a falha da Lei Recicla Santos (Lei 952), sancionada em 2016, que tem como intuito disciplinar o gerenciamento do lixo e da coleta na cidade. “Fomos nas cooperativas e percebemos que ao invés de aumentar a quantidade de resíduos recicláveis que estavam indo para os cooperados, na verdade, estavam aumentando a quantidade de rejeitos”.

O dado chamou a atenção do Secretário de Meio Ambiente de Santos, Marcos Libório que ligou para o DL na finalidade de entender o que teria ocorrido com a lei que tinha como objetivo ajudar as cooperativas. “Não sei se ele realmente não sabia, disse que ia investigar. Enfim, quando dá resultado você fica feliz”, declara.

Existe debate?

Ainda que o cenário regional traga apenas um tsunami de notícias factuais e notas sobre ecotragédias, por menor que seja, a mídia da região está conseguindo iniciar um debate ecológico e sustentável. Para Vanessa, as discussões sobre o tema tendem a crescer, principalmente, a partir de 2020, que para a jornalista, é o ano da catástrofe por conta da pandemia do novo coronavírus e das queimadas no Brasil e Mundo, tornando a pauta ambiental destaque em grandes jornais.

Para a profissional, o debate ainda é pouco profundo em uma região onde há uma fauna e flora tão rica, e entre inúmeros assuntos. Ela ainda destaca que os ambientalistas da região têm uma ‘cabeça fechada’ para outras questões sociais que envolvem o meio ambiente, além das empresas que confrontam algumas matérias e o pouco destaque das ONGs locais.

“Nós precisamos de especialistas melhores para aprofundar esses debates. Eu acho que é possível, porém com pessoas mais especializadas. Nesse cenário inteiro, eu fico até feliz em ver que tem novos jornalistas interessados na área ambiental, assim daqui um tempinho esse debate esteja melhor”, reitera Vanessa.

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Os ‘focas’ no meio ambiente

[su_expand more_text=”LEIA MAIS” less_text=”Fechar” height=”50″ link_color=”#2a732f” link_align=”right” more_icon=”+” less_icon=”-“] Nessa ‘marolinha’ de jornalistas novos, conhecidos como “focas”, nas redações se destacam nomes como a Marcela Ferreira. Formada desde 2017, é de uma safra de profissionais que se interessam pelo assunto e que têm a chance de falar sobre questões ecológicas no veículo em que trabalham. Neste ano (2020), Marcela ganhou uma seção no portal do jornal A Tribuna chamada “Natureza”, em que ela cobre todos os assuntos ligados ao meio ambiente.

Semente da Educação Ambiental

Entretanto, mesmo tendo um espaço reservado para o tema em um veículo de destaque na mídia regional, Marcela crê que falta conscientização, não apenas da imprensa local, mas também do Poder Público. “Tudo parte da educação, é uma cadeia; e se as pessoas não aprendem lá na escola que têm que respeitar o meio ambiente, fica difícil. Esse tipo de coisa é uma sementinha, tem que ir nutrindo nas pessoas”.

No portal A Tribuna, Marcela ganhou a editoria “Natureza” em junho de 2020 | Créditos: Arquivo Pessoal/Marcela Ferreira

Aliás, a jovem jornalista destaca outro fator que ocorre em relação a cobertura ambiental: a falta de um diálogo com os inúmeros pesquisadores e técnicos ligados ao assunto. Apesar do pouco tempo cobrindo a área ambiental, Marcela defende uma “descomplicação” do mundo científico em reportagens e matérias.

A busca por pautas no meio ambiental

Nessa trilha de pesquisar trabalhos acadêmicos, encontrar assuntos para pautas e escrever, Marcela disse ter detectado algumas dificuldades no caminho, mas nada que a fizessem desistir da matéria. A jornalista recordou que mesmo com dificuldade, sempre encontra fontes que tentam simplificar o assunto de maneira objetiva.

Em uma reportagem sobre como o desmatamento pode contribuir para uma pandemia, em que resolveu regionalizar as questões com base em uma publicação que viu nas redes sociais da ONU (Organização das Nações Unidas), Marcela conseguiu o auxílio de Pedro Brancalion, do Departamento de Ciências Florestais da USP, que garantiu que a matéria tivesse uma discussão atual e interessante, de maneira simples e fácil de entender.

“Fui falar com um cientista da USP, que era doutorando em desmatamento. Assim, ele me disse ‘eu posso te dar uma resposta mais científica, ou posso tentar simplificar para você’ e como era uma reportagem e não um artigo, eu falei para ele tentar simplificar o máximo que ele pudesse, super me ajudou”, conclui.

Marcela sente que sempre retorna em alguns temas, mas acredita que isso, além de ser um vício do jornalismo, também é questão da falta de mudança em relação a esses pontos. “O que eu sinto é que eu bato muito na tecla de lixo nas regiões. Falo muito de reciclagem também. Lixo é uma questão muito forte da nossa sociedade não é só aqui, é no mundo inteiro. Mas tenho tentando mudar e pensar em pautas com um viés diferente da comum”.

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Consciência ecológica e social na região

[su_expand more_text=”LEIA MAIS” less_text=”Fechar” height=”50″ link_color=”#2a732f” link_align=”right” more_icon=”+” less_icon=”-“] Nessa pegada ecológica de blogs, sites, páginas de Facebook, por aqui na região, aparece o jornalista Márcio Ribeiro. Ele tem envolvimento com Jornalismo ambiental desde a universidade, quando resolveu produzir como Trabalho de Conclusão de Curso, um ensaio fotográfico sobre as aves de Peruíbe, cidade onde reside. Além disso, o jornalista é monitor ambiental do Parque da Jureia, unidade de conservação do município de Peruíbe e colabora produzindo algumas matérias para a ONG ECOMOV.

TCC ambiental

Assim que se formou, Márcio e o jornalista Lucas Galante fundaram o jornal impresso ‘Bem-te-Vi’, que trata sobre questões ambientais de Peruíbe. “Então, quando eu saí da faculdade, para não ficar parado, eu criei um jornal impresso na cidade, mais para exercitar o jornalismo e foi teve um ótimo desempenho por aqui”, relata.

O jornal fundado por ele, existe até hoje, porém Márcio acabou saindo por ter uma linha de pensamento diferente e resolveu fundar o site “O Garoçá”.

Márcio, além de jornalista, é guia da Juréia em Peruíbe | Créditos: Arquivo Pessoal/Márcio Ribeiro

A plataforma tem inúmeros acessos e, apesar de não ter um número relativamente grande de curtidas nas redes sociais, segundo Márcio, o portal consegue atrair os olhares de moradores e jornalistas de outras cidades.

“Eu penso que tem pouca coisa original na nossa região. O que vemos muito é muita reprodução de matéria. Eu vejo muito do que eu faço, que é em um site pequeno, feito apenas para Peruíbe, indo parar em vários sites sem eu mesmo mandar. Eu sinto vontade de fazer matérias ambientais daqueles assuntos que ninguém falou, eu vou lá faço e vejo em outros sites semelhantes notas e reportagens iguais as minhas”, revela.

Olhar socioambiental

Crítico dos grandes jornais, Márcio acredita que o mérito de produzir uma matéria ambiental está nos pequenos detalhes, um deles é entender que meio ambiente não necessariamente é apenas fauna, flora e poluição.

“Acho que quem for fazer matéria ambiental tem que tomar muito cuidado com a parte social. Porque dependendo de como você faz, por exemplo, uma invasão no mangue, um desmatamento, tem que olhar também para as pessoas, cobrar um outro lado. Construíram em cima do mangue. É errado? Sim, mas não demonizar tanto, porque essas pessoas precisam de moradia, precisam de assistência do governo, tem a parte social, eles precisam ter casa para morar, não dizer que só são invasores, tem que ter uma cobrança ao Poder Público, para que as pessoas não fiquem esquecidas”, acrescenta.

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Pioneirismo e experiência

[su_expand more_text=”LEIA MAIS” less_text=”Fechar” height=”50″ link_color=”#2a732f” link_align=”right” more_icon=”+” less_icon=”-“] Subindo a Serra do Mar, numa localidade diferente, o jornalista Dal Marcondes, um dos fundadores da aclamada Agência Envolverde , aborda essa questão.

O jornalista que tem experiência na área ambiental, pontua as dificuldades de escrever sobre meio ambiente. Apesar de anos no mundo da comunicação, ele ainda encontra algumas adversidades no meio de todo esse cenário na hora de colocar as ideias no papel.

 “Ah, em alguns momentos me confundo com um conceito ou outro, mas o jornalista que tem vontade de cobrir esse mundo, deve pesquisar, ler muito e sempre, mas sempre perguntar sobre o que não entendeu, tem que ser humilde, falar que não sabe mesmo e tirar todas as dúvidas”, esclarece. 

Envolverde abriu portas para o jornalismo ambiental no Brasil | Créditos: Agência Envolverde/Reprodução

Agência de notícias

Dal faz parte do “hall” mais importante do jornalismo ambiental brasileiro. Ele é um dos precursores quando o assunto se trata de notícias sobre ecologia, meio ambiente, sustentabilidade e todo o cenário que envolve questões como essas. Logo, é necessário falar um pouco sobre a Agência Envolverde.

Nos anos 1990, a área ambiental ainda não tinha uma cobertura profissional por parte da mídia. A partir da Rio-92, alguns jornais começaram a dar algum espaço para notícias mais focadas em gestão ambiental e de recursos como água ou florestas.

Naquela época, Dal Marcondes ainda estava na editoria de economia na Agência Estadão, mas sempre pontuava em suas matérias as questões ambientais, pois acredita, até hoje, que a Economia que se equilibra com o meio ambiente é a grande chave para viver em um mundo sustentável.

Em 1995, o jornalista foi procurado por um diretor da agência Inter Press Service (IPS) que estava produzindo um periódico para o Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (Pnuma), o Projeto Terramérica, e que precisava de um editor no Brasil.

Foi essa a deixa para que ele iniciasse seu trabalho efetivamente com pautas ambientais e de sustentabilidade. Desse momento em diante, foi apenas uma braçada nesse rio de possibilidades para largar o jornalismo tradicional e empreender com a criação da Envolverde.

No finalzinho da década de 90, nasceu a agência de notícias com foco em meio ambiente que distribuía diariamente cinco reportagens e artigos para um mailing de quase dois mil jornalistas de todo o Brasil. Pioneira, a Envolverde adotou desde então a licença chamada, de “copyleft”, permitindo livre reprodução dos conteúdos desde que citada a fonte.

Imprensa que foca o meio ambiente

O principal motivo para a criação foi fazer um jornalismo mais comprometido com o desenvolvimento humano, que mudou a história do jornalismo ambiental em âmbito nacional e fez o curso ecológico ganhar maior debate dentro dos noticiários. “Nosso maior exemplo era, e ainda é, a agência IPS, que cobre temas normalmente relegados pelos veículos tradicionais de mídia. Procuramos estabelecer o modelo de cobertura dentro do território brasileiro, dando especial destaque à cobertura de temas normalmente fora da pauta das mídias convencionais”, indica Dal.

Ele, atualmente mora em São Paulo, mas em tem passe livre para falar sobre terras caiçaras. O jornalista comentou sua visão sobre a imprensa da Baixada Santista, citando a época em que morou na cidade de Santos.

Para Dal, o jornalismo local não explora realmente a questão ambiental, contudo não por falta de vontade dos jornalistas da região, porém, por questões que envolvem o imediatismo dos jornais diários e a necessidade de dar a informação de forma quente e mais depressa.

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O Futuro

Para eles, independente do cenário ambiental no Jornalismo sempre dedicar as manchetes às notícias alarmistas e explorar pautas parecidas entre si, nos últimos 20 anos, a área tem crescido e ganhado cada vez mais destaque na mídia e, consequentemente, nos debates públicos e conversas. O caminho que está sendo pavimento nessa área é bom.

Vanessa Pimentel, acredita que daqui para frente, as matérias aumentarão e cada vez mais precisarão de jornalistas dedicados a esse tema, seja para uma factual ou não.  “Você não precisa ser especialista para fazer as factuais, mas precisa falar mais sobre isso. Mostrar o meio ambiente local é a valorização das pessoas daqui, é para autoestima ecológica da Baixada Santista”, afirma com um ar de descontentamento.

Nessa perspectiva, a necessidade de olhar por todos os ângulos é um ponto que os quatro jornalistas têm em comum. Todos eles creem que no campo jornalístico há espaço para questões ambientais, sim, todavia faltam profissionais realmente engajados na causa que consigam ‘tapar’ essa lacuna.

Márcio vê nas mídias independentes um lugar para o debate ambiental. “Talvez, o Jornalismo ambiental esteja mais atrelado a esse novo modelo de negócio, mais independente, assim como próprio Envolverde, ((O)) Eco, Repórter Eco e outras plataformas, para poder ganhar uma perspectiva de relevância na mídia brasileira e da Baixada Santista”, evidencia o jornalista.

[su_quote cite=”Vanessa Pimentel, DL”]Mostrar o meio ambiente local é a valorização das pessoas daqui, é para autoestima ecológica da Baixada Santista[/su_quote]

Há ainda outro consenso: de que jornais que existem por aqui precisam abrir mais espaço para essa demanda. Segundo eles, enquanto continuar não acontecendo essa ‘reforma’ no Jornalismo tradicional, essa área continuará sendo pouco investigada.

Já Marcela revela que nesses meses que está na editoria ‘Natureza’, sempre retorna em algumas matérias om muita constância, aspecto que é necessário mudar para que ecologia ganhe mais força nos noticiários. “O que eu sinto é que eu insisto muito no mesmo assunto sempre. Eu não me sinto limitada a falar de um único problema, entretanto, tem muitos outros temas que precisamos falar, para entrar na cabeça das pessoas como uma questão do dia a dia delas”.

Por fim, Dal Marcondes ressalta que essa geração já deu o pontapé inicial, basta não parar de produzir sobre a temática, pois só não se informa quem realmente não quer mudar o comportamento.  “É só produzir mais e mais. É necessário aprofundar mesmo, estudar esses conteúdos e trazer reportagens através de uma abordagem mais qualificada e com fontes bem preparadas, inteligentes, para chegar a diversos públicos”, relata.

 

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Franciele Ferreira

Franciele Ferreira faz parte da geração que acredita no poder do sustentável e na força da preservação ecológica. Com experiência em comunicação institucional, Franciele é responsável pela criação visual do site, produção de matérias e faz o garimpo dos trabalhos acadêmicos. Junto de sua colega de turma, a jornalista vê na criação do portal uma chance de mudar o protagonismo do jovem no cenário do jornalismo atual, transformando o debate local ambiental em um assunto de esfera pública. Assim como Carolina, ela quer seguir na produção de reportagens para a plataforma se tornar formador de opinião na região.

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